“Não faz sentido, pra que que a pessoa quer gravar as coisas que não são da vida dela e as coisas que são, não?”
— Antonio Prata
Tem ensaios que são registros. Outros, são reencontros.
Esse foi os dois.
Nós, da Union (eu, Diego e Frank), temos um carinho enorme pelo Hosyres. Ele vinha direto pro Rio trabalhar com a gente, fazia parte do time, da Original Studio, das risadas, das histórias, das saideiras. Tá fazendo uma falta desde que decidiu não viajar mais.
Mas agora, em agosto, a gente vai se ver de novo. Daqui a 12 dias estaremos todos em Curitiba, celebrando o casamento deles — dia 16 de agosto.
Vai ser mais um capítulo bonito dessa história.
E se depender da gente, cheio de fotos do que realmente importa.
Hosyres e Tchuca vieram com o Jonas de Curitiba ao Rio de Janeiro — uma viagem de carro, longa, atravessando estradas e enfrentando o trânsito caótico de um pré-feriado. Não teria maneira melhor de registrar essa conexão do que com eles vindo até aqui, no Rio de Janeiro, do jeito deles, trazendo o ritmo da própria história.
A gente passou um dia inteiro junto. Da manhã até o fim da noite, caminhando, conversando, fotografando. E entre os retratos e as pausas, algumas coisas me chamaram atenção: o sorriso do Jonas, ainda escondido atrás do aparelho, mas presente — e verdadeiro. Sei que ele não gosta e talvez ele ainda não saiba, mas isso já é memória sendo escrita.
O momento final foi num bar. Nada planejado demais, nada produzido — só eles ali, sendo eles mesmos. E talvez por isso tenha sido o auge. Porque às vezes, o extraordinário está no mais comum.
Foi ali que tudo fez sentido. Porque, como disse o Antonio Prata naquele texto que nunca me saiu da cabeça, o que mais falta nas fotos da vida da gente… são as partes que realmente importam.
(Se quiser ler o texto inteiro, vale muito a pena. É esse aqui: “Recordação”, por Antonio Prata)
Fotos por: Justen Jr e Frank James























