“Quando terminamos uma obra, ela já não nos pertence. O que antes era apenas intuição, agora se revela ao mundo. E, assim, deixamos ir.”
— Rick Rubin, O Ato Criativo
Demoramos um pouco para finalizar esse material. Para quem nos conhece, sabe que a entrega rápida costuma ser nossa marca. Mas esse casamento… esse casamento foi diferente.
Produzimos muito — quase 25 mil fotos. Isso mesmo. O dobro de qualquer outro casamento que já fizemos. Não porque nos perdemos no excesso, mas porque fomos arrebatados pelo instante. Fomos levados pela emoção, pela leveza, pela entrega. Pela vida acontecendo diante dos nossos olhos.
Pedro chorou como nunca tínhamos visto antes. A emoção tomou conta. Foi sincera, crua, sem reservas. Luisa, plena, carregava no olhar um brilho sereno, quase translúcido. Talvez o brilho de quem já é mãe — mesmo que ainda não tenha nascido nos braços, já nasceu no coração.
Há uma aura sutil que envolve certas histórias. E a de Luisa e Pedro parece dançar em uma frequência diferente. Quem leu o post do ensaio deles talvez se lembre: falamos de estrelas, de encontros escritos no cosmos, de livros e de afeto. E agora, ao registrar o casamento, tudo isso voltou. Só que mais forte.
Essa cerimônia teve uma fluidez absurda. Foi como se já soubéssemos onde estar, o que sentir, o que guardar. Trabalhamos em silêncio, mas o que víamos gritava poesia.
E entre uma troca de olhares e um sorriso cúmplice, havia também uma nova vida pulsando ali.
“Quando um bebê decide vir ao mundo, nasce com ele uma mamãe.
Uma mãe, é mãe desde o primeiro instante.”
— Letícia Thompson, Nascimento
Na época do ensaio, não podíamos contar. Mas agora, quase na reta final da gestação, podemos dizer: havia algo mágico naquele dia que talvez só fizesse sentido agora. Um tipo de energia que só existe quando o amor se expande.
Nós, da Union (Diego, Frank e eu), nos sentimos profundamente gratos por sermos escolhidos para contar essa história.
E agora, ao publicar essas imagens, é como se estivéssemos nos despedindo delas. Elas não são mais só nossas. Estão prontas para viver no olhar de quem vê.
Porque, como Rick Rubin escreveu, o ato criativo se encerra quando o mundo pode finalmente olhar e sentir.
Sejam bem-vindos ao mundo de Luisa e Pedro.
Em breve…. de mais alguém!!

































































