Sobre Amor!…
Minha avó dizia: para ser feliz, a gente não precisa sair do lugar, a gente tem que ser o lugar. Ela me advertia com seu olhar de madrepérola. Eu não entendia. Ser feliz para mim era sair de casa, depois da cidade, depois do estado e, se possível, do país. Acreditava que quanto mais longe do início mais perto do final. Julgava a independência um modo de fugir. Descobri que estava errado. Quanto mais longe do final mais perto do começo. Nada mais alto, banal e humano do que dizer: “eu sei ser feliz”. Dor, susto, drama e tragédia, a gente já nasce sabendo. Saber ser feliz exige décadas para entender e, ao mesmo tempo, pede tão pouco. Basta um ter o outro. Ficar horas conversando abraçados. Não depender de lugares famosos, de restaurantes, de aventuras exóticas para contar depois. A felicidade é uma impressão, uma intensidade, que não há como descrever para os amigos. Muitas vezes, se vive somente para relatar o quanto nossa vida é impressionante, mas lá no fundo persiste uma mágoa desconfiada de não vivermos o que realmente desejamos. O que desejamos não se diz, se arde. Saber ser feliz é se deliciar com bobagens e lembranças, brincadeiras e com a proximidade do corpo. Não deixar o corpo ser apenas um corpo.
Muito provavelmente voce ja ouviu falar que “Só tendo um filho pra entender o amor de pai ou mae”.
Pois é sobre amor a um ente querido que venho propor para vocês observarem…
Existe uma fase da vida ou talvez um momento em que compreendemos certas coisas simples que a vida nos proporciona inclusive deve estar acontecendo agora um desses momentos e você ta aqui lendo isso…
Acho que os avós tem uma maneira de compreender este amor de uma maneira fascinante… Só parando pra observar pra sentir então sugiro aqui uma dessas observações…..